Assim como existem boas práticas de SEO, também existem aquelas que devem ser evitadas, por isso é essencial compreender a diferença entre elas. É aí que entra o conceito de Black Hat SEO!
Você verá nesse conteúdo:
Neste post você vai entender um pouco mais sobre Black Hat SEO e como evitá-lo para criar conteúdos para o seu blog de forma limpa e que gerem maior alcance das suas páginas nos mecanismos de busca.
O que é Black Hat SEO?
Quando as páginas web começaram a ser classificadas pelo Google de acordo com o pagerank, tornou-se importante compreender o que é SEO.
Search Engine Optimization é um conjunto de estratégias que torna um site mais amigável para o Google e outros mecanismos de busca, levando em conta aspectos do código, do conteúdo e a popularidade do site.
Existem diversas técnicas de SEO, mas por ora, vamos nos ater ao Black Hat SEO, que é um conjunto de regras consideradas “sujas”.
De forma resumida, essa técnica de SEO desconsidera os princípios e as recomendações do Google ao focar mais nos motores de busca do que em oferecer conteúdos de qualidade para os usuários.
Para você entender melhor, veja as práticas de Black Hat SEO mais conhecidas (e que você deve evitar!):
28 técnicas de Black Hat SEO pouco conhecidas
1. Keyword stuffing: é quando palavras-chave são inseridas repetidamente no conteúdo de um site, muitas vezes sem fazer sentido, com o objetivo de enganar os mecanismos de busca. Isso pode prejudicar a experiência do usuário e diminuir a qualidade do conteúdo.
2. Cloaking: é uma técnica em que conteúdo diferente é exibido para os usuários e para os mecanismos de busca. Por exemplo, um site pode mostrar conteúdo relevante para os mecanismos de busca, mas, quando os usuários acessam o site, eles veem algo completamente diferente. Isso é considerado enganoso e viola as diretrizes dos mecanismos de busca.
3. Link buying / Compra de links: é quando um site paga para receber links de outros sites, normalmente de baixa qualidade. Os links são importantes para a classificação nos mecanismos de busca, mas a compra de links é considerada uma prática enganosa e pode resultar em penalidades para o site.
4. Hidden Text / Texto oculto: é quando o texto é inserido em um site usando cores de fonte ou fundo semelhantes, para que os usuários não possam vê-lo, mas os mecanismos de busca possam. Isso é feito para incluir palavras-chave adicionais, mas é considerado uma prática enganosa.
5. Spinners de artigos: são programas que reescrevem automaticamente o conteúdo de um artigo para que ele pareça original, mas na realidade não é. Essa técnica é usada para criar rapidamente uma grande quantidade de conteúdo, mas é considerada decepcionante e pode prejudicar a classificação do site nos mecanismos de busca.
6. Redirecionamento enganoso: é quando os usuários são redirecionados para uma página diferente da que eles realmente clicaram nos resultados de pesquisa. Isso é feito para direcionar o tráfego para uma página específica, independentemente da intenção do usuário. Essa prática é considerada enganosa e pode resultar em penalidades.
7. Spam de comentários: ocorre quando links de um site são deixados como comentários em outros sites, geralmente de forma não relacionada ao conteúdo do site. Essa técnica é usada para obter backlinks, mas é considerada uma prática indesejada e pode levar a penalidades.
8. Criação de conteúdo duplicado: é quando o mesmo conteúdo é publicado em vários lugares diferentes, geralmente com pequenas alterações. Isso é feito para aumentar a quantidade de conteúdo e atrair mais tráfego, mas os mecanismos de busca penalizam sites com conteúdo duplicado, pois prejudica a experiência do usuário.
9. Content scraping / Raspagem: é quando o conteúdo de outro site é copiado e publicado em outro lugar sem permissão. Essa técnica é usada para criar rapidamente uma quantidade significativa de conteúdo, mas é ilegal e pode resultar em ações legais contra o responsável.
10. Link farms: são redes de sites que são criados apenas para fornecer links para outros sites, sem fornecer valor real aos usuários. Essa técnica é considerada enganosa e pode resultar em penalidades.
11. Link escondido: essa técnica envolve a inserção de links em partes do site que não são visíveis para os visitantes, como o código-fonte da página. Os mecanismos de busca podem identificar esses links e penalizar o site por tentar manipular a classificação.
12. Doorway pages: são páginas criadas especificamente para mecanismos de busca, e não para os visitantes reais do site. Essas páginas são otimizadas com palavras-chave e têm o objetivo de direcionar o tráfego para o site principal. No entanto, elas não oferecem conteúdo valioso aos usuários e são consideradas enganosas pelos mecanismos de busca.
13. Clickbait: é uma prática comum em que títulos atraentes são usados para atrair os usuários a clicarem em um link, mesmo que o conteúdo real não corresponda às expectativas criadas. Embora seja uma técnica de marketing comum, o uso excessivo de clickbait é considerado enganoso e pode prejudicar a credibilidade do site.
14. Abuso de tags de cabeçalho: as tags de cabeçalho (H1, H2, etc.) são usadas para organizar o conteúdo em uma página. No entanto, algumas pessoas abusam dessas tags, usando-as repetidamente com palavras-chave irrelevantes ou manipulando sua aparência visual para melhorar a classificação nos mecanismos de busca.
15. Negative SEO: essa prática envolve tentar prejudicar os concorrentes de forma a diminuir sua classificação nos mecanismos de busca. Isso pode ser feito por meio da criação de backlinks tóxicos, hacking de sites ou envio de spam em nome do concorrente. É uma estratégia antiética e contra as diretrizes dos mecanismos de busca.
16. Fake reviews: essa técnica envolve a criação de avaliações falsas e positivas sobre produtos, serviços ou empresas para melhorar sua reputação online. Além de ser antiético, isso pode levar a consequências legais e danos à reputação.
17. Link exchange: também conhecido como link scheme, é quando dois sites concordam em trocar links entre si para aumentar a autoridade de seus sites. Essa prática é desaprovada pelos mecanismos de busca, pois os links devem ser conquistados organicamente e baseados em relevância.
18. Page hijacking: essa técnica envolve o sequestro de páginas de outros sites e redirecionando o tráfego dessas páginas para o seu próprio site, sem a permissão do proprietário original. É uma prática ilegal e antiética que pode resultar em sérias consequências legais.
19. Link injection: é quando links, geralmente irrelevantes ou de spam, são inseridos em sites de terceiros sem o conhecimento ou consentimento do proprietário do site. Isso é feito para obter backlinks para o próprio site, mas é considerado uma prática manipuladora e spam.
20. Doorway domains: consiste na criação de vários domínios com conteúdo similar ou idêntico, com o objetivo de direcionar mais tráfego para o site principal. Essa técnica é desaprovada pelos mecanismos de busca, pois não oferece valor genuíno aos usuários.
21. Keyword cannibalization: ocorre quando várias páginas do mesmo site competem entre si para a mesma palavra-chave. Isso pode confundir os mecanismos de busca e resultar em uma classificação inferior para todas as páginas relacionadas à mesma palavra-chave.
22. Private Blog Networks (PBN): são redes de blogs privadas criadas para criar e vincular links para um site específico. Essa técnica envolve a criação de uma série de blogs falsos, que são usados apenas para obter links para o site principal. Os mecanismos de busca consideram isso manipulador e penalizam sites envolvidos em PBNs.
23. Link wheels: é uma técnica em que vários sites são interligados entre si para criar uma rede de links que apontam para o site principal. Essa estratégia busca manipular os algoritmos dos mecanismos de busca, mas é considerada uma prática enganosa e pode resultar em penalidades.
24. Duplicate content: envolve copiar conteúdo de outros sites e publicá-lo em seu próprio site, sem fazer alterações significativas. Isso pode prejudicar a classificação do site, pois os mecanismos de busca favorecem conteúdo original e de qualidade.
25. Link spam: consiste em criar uma grande quantidade de links irrelevantes, de baixa qualidade e de spam direcionados para o site. Essa técnica visa manipular a classificação nos mecanismos de busca, mas é considerada uma prática antiética e pode resultar em penalidades.
26. Hidden links: são links inseridos em locais invisíveis para os visitantes do site, como texto com a mesma cor do fundo ou links minúsculos. Essa técnica enganosa visa aumentar o número de links direcionados para o site, mas é contra as diretrizes dos mecanismos de busca.
27. Automated content generation: é o uso de programas automatizados para criar conteúdo em massa, geralmente de baixa qualidade, para preencher o site. Essa prática é antiética e compromete a qualidade do conteúdo entregue aos usuários.
28. Link Farming: refere-se a um grupo de sites que se ligam entre si para aumentar mutuamente sua autoridade e classificação. Essa prática é considerada manipuladora e pode resultar em penalidades nos mecanismos de busca.
Por que é preciso cuidar com o Black Hat SEO?
Como as técnicas de Black Hat SEO não focam em entregar conteúdo de qualidade para os usuários, seu blog pode receber duras penalizações dos mecanismos de busca.
Por exemplo, suas páginas podem não aparecer entre as primeiras e há chance de serem banidas dos buscadores.
Então, é preciso ficar atento ao Black Hat SEO para evitar cometer deslizes e ser punido. Às vezes, uma simples distração ou mesmo a falta de conhecimento podem prejudicar todo o seu trabalho.
White Hat SEO
Por outro lado, existe o White Hat SEO, que nada mais são do que as boas práticas para otimização de sites.
Com o White Hat, você joga de acordo com as regras e recomendações do Google, tendo como foco oferecer conteúdo de qualidade para o usuário.
Veja algumas das boas práticas de otimização que compõem o White Hat SEO:
- conteúdo útil e relevante para o público-alvo;
- inserção de links de forma natural;
- palavras-chaves bem colocadas no contexto;
- boa densidade de palavras-chave (evitando repetições em excesso);
- cuidados com a gramática e a semântica do texto;
- arquitetura do site e URL amigável;
- entre outros.
Conclusão
Fazer Black Hat SEO em seu blog pode até gerar resultados imediatos demandando pouco esforço, mas eles não se sustentam.
Por isso, pensando em uma estratégia de conteúdo a longo prazo, não vale a pena tentar burlar as regras para aparecer no topo das pesquisas rapidamente. O custo pode ser muito alto.
Quer saber mais sobre como produzir conteúdo que pode te ajudar a melhorar seu ranqueamento sem usar Black Hat nos mecanismos de busca? Leia o conteúdo sobre SEO para blog aqui na Mateada.
