Storyselling

Storyselling é a arte de contar histórias visando uma maior conversão. Assim, em vez de focar apenas nas características dos seus produtos e serviços, você cria uma narrativa com ele. Essa estratégia cria conexão emocional com o público, facilitando as vendas.

É provável que você já tenha ouvido falar sobre o Storytelling, a arte de contar histórias de forma envolvente e persuasiva. Mas talvez não conheça a definição de Storyselling que, embora seja uma palavra parecida, tem um objetivo diferente.

Para iniciar o assunto, posso dizer que o Storyselling é ainda mais importante do que o Storytelling para quem vende online. Isso porque além de conectar o consumidor à marca, ele estimula a compra.

Em outras palavras, trata-se de uma estratégia de encantamento que faz a pessoa criar uma conexão com a empresa. Assim, ela passa a ter mais vontade de fechar o negócio com ela. Ou seja, o Storyselling tem o foco total na conversão.

Para saber mais sobre o que é e como aplicar a técnica, continue a leitura do conteúdo!

Leia também: O que é Copywriting? Técnicas de escrita persuasiva para escrever textos que vendem

O que é Storyselling?

Storyselling, em português “venda de uma história”, é uma estratégia focada na escrita que visa atrair consumidores e vender mais. Melhor dizendo, a técnica é focada em uma narrativa que apresenta os benefícios de um produto ou serviço de maneira natural e cativante.

Assim, além do encantamento já conhecido no Storytelling, no Storyselling o objetivo é que o consumidor se relacione com o conteúdo e a marca. Deste modo a venda ocorre mais facilmente, sem a necessidade de investir em marketing pesado e cansativo.

Um dos exemplos mais em alta de Storyselling é o da empresa Airbnb. Se você nunca viu um comercial deles, posso dizer que é muito diferente de uma propaganda de hotel comum. Isso porque em vez de apresentar os benefícios da compra, eles contam histórias com base nos sentimentos e frustrações de uma pessoa que viaja.

Assim, os comerciais começam com frases do tipo: “se você divide o quarto de hotel com as amigas, também precisa dividir o chuveiro, o secador, o seu espaço e todo o resto. Ao se hospedar com o Airbnb isso não vai ocorrer.”

Esse tipo de narrativa enfatiza experiências únicas que levam as pessoas a preferirem a plataforma para evitar a frustração. Melhor dizendo, elas se conectam com as histórias dos anfitriões e viajantes e tendem a fechar o negócio.

Qual é a diferença entre Storytelling e Storyselling?

Embora eu já tenha apresentado um breve parecer do Storytelling é importante entender a diferença entre os dois conceitos.

Logo, a principal diferença é que o Storytelling tem o objetivo de envolver e entreter o público, gerando maior engajamento para a marca. Em contrapartida, o Storyselling usa narrativas para encantar e motivar a compra, ampliando a taxa de conversão.

Portanto, é possível afirmar que o Storyselling é o Storytelling mais completo.

Como funciona o Storyselling?

Assim como mencionado acima, o Storyselling funciona por meio de uma estrutura que visa encantar e gerar conversão. Deste modo, três etapas são necessárias. Para apresentá-las, vou usar o exemplo do Airbnb novamente:

  • Etapa 1 – atentar-se ao cotidiano e aos problemas do público-alvo: a Airbnb aposta nas frustrações dos viajantes, mostrando que ao fechar negócio com eles, elas não irão ocorrer;
  • Etapa 2 – usar um gatilho: após identificar as necessidades, a Airbnb usa algum tipo de gatilho, como a autoridade em mostrar que é melhor do que a concorrência, ou a novidade, por exemplo, considerando que nem todos conhecem esse tipo de hospedagem;
  • Etapa 3 – contar uma história que mostre de forma natural os benefícios do produto ou serviço: no caso da Airbnb as narrativas são contadas de forma leve e engraçada, porém sem deixar de mostrar o quanto a hospedagem com a empresa é necessária e melhor do que as tradicionais.

Com essas três etapas é possível captar a atenção do cliente e sobressair-se à concorrência. Confira a seguir como colocá-las em prática!

Como usar o Storyselling?

Chegou o momento de aprender, na prática, como usar o Storyselling. Em outras palavras, neste bloco vou detalhar as etapas anteriores.

Como funciona o Storyselling?

Etapa 1 – atente-se ao cotidiano e aos problemas do público-alvo

Para conhecer o cotidiano e os problemas do seu público-alvo é necessário investigar algumas características, como:

  • idade;
  • gênero;
  • localização;
  • hábitos de consumo;
  • interesses;
  • entre outros.

Após essa identificação é o momento de escolher o gatilho.

Leia também: Definição do Público-Alvo e diferenças para a segmentação de mercado

Etapa 2 – defina o gatilho mental

A segunda etapa, antes da construção da história, deve ser a definição do gatilho mental, ou seja, uma das principais partes da estratégia. Isso porque os gatilhos mentais são os responsáveis pela tomada de decisão.

No entanto, existem diversos gatilhos que vão desde a autoridade da marca até a escassez do produto ou serviço. Para escolher, o ideal é considerar os desejos e as emoções do seu público-alvo.

Vale lembrar que tudo é um teste. Se não der certo, na próxima você aposta em outro. Combinado?

Leia também: Como usar Gatilhos Mentais em campanhas de marketing digital

Etapa 3 – construa a história

Com as necessidades do público-alvo identificadas e o gatilho definido, é o momento de construir a história que dará vida à estratégia. Aqui, é fundamental usar toda a essência da marca e explorar todos os diferenciais do produto ou serviço em questão.

Lembre-se de que é preciso apostar em narrativas que chamem a atenção do consumidor e o coloque como protagonista. Afinal, o objetivo é que ele se enxergue na história e se sinta conectado a ela.

A principal forma de fazer isso é como a Airbnb faz: identificando a frustração do possível cliente e oferecendo uma solução para ela. Para isso, tenha um roteiro bem definido e siga todas as etapas anteriores a essa.

Por que investir no Storyselling?

Existem diversos motivos para você investir no Storytelling. Entretanto, alguns merecem destaque. São eles:

  • humanização da marca: o principal motivo para investir no Storyselling é que ele humaniza a marca. Isso porque quando a história é bem construída e próxima da realidade do público, ele consegue enxergar o lado humano da empresa;
  • vantagem competitiva: não são todas as marcas que usam o Storyselling, muitas porque não conhecem, outras porque preferem outras abordagens e ainda tem aquelas que não sabem usá-lo. Diante disso, cria-se uma vantagem competitiva;
  • diversificação nas abordagens de venda: o Storyselling cria uma nova abordagem de venda que é diferente dos modelos tradicionais. No entanto, ao usá-los em conjunto os resultados podem ser ainda melhores.

Vale destacar que um dos grandes motivos para investir no Storyselling está relacionado ao despertar de emoções. Isso porque um conteúdo técnico é apenas informativo, mesmo que solucione o problema do leitor. Já uma narrativa com Storyselling tem o poder de estimular o consumidor de forma mais emotiva, gerando mais conversões.

Entendeu tudo sobre o Storyselling?

E então, entendeu tudo sobre o Storyselling? Está pronto para aplicar essa estratégia? Até aqui ficou claro que se trata de uma técnica simples, mas que demanda atenção aos detalhes, não é mesmo?

A ideia é explorar ao máximo os benefícios de seus produtos e serviços no enredo para ter o tão sonhado “final feliz”. Lembre-se de que o cliente sempre será o protagonista da história e só ele pode finalizá-la da maneira que você espera.

Por isso, estude a estratégia, identifique as necessidades do seu público-alvo e construa suas melhores histórias. Não se esqueça também de que o barato do Marketing Digital é conseguir combinar mais de uma abordagem para resultados mais expressivos.

Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre o assunto, deixe o seu comentário. Inclusive, compartilhe o conteúdo para espalhar o Storyselling por aí.

Até a próxima!

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