Profissionais de uma empresa traçando os aspectos de branding da identidade visual

As ações de marketing digital são infalíveis para trazer resultados consistentes. Entretanto, não podemos negar: o que torna um cliente recorrente é o relacionamento. E um vínculo desse tipo só vem a partir de um branding muito bem feito!

É por isso que o planejamento estratégico deve considerar ambas as vias de maneira integrada, onde cada uma delas segura um pilar específico no panorama geral.

Nessa linha, trouxemos um artigo completo sobre branding. Você vai encontrar conceitos e vantagens dessa área tão importante do marketing, bem como algumas dicas para criar uma estratégia de gestão de marca efetiva.

O que é branding?

Branding é o conjunto de estratégias que visa fortalecer a marca da empresa na mente do cliente e fazê-lo criar uma preferência em relação aos concorrentes, estabelecendo uma conexão duradoura a partir de emoções e experiências.

Essas ações trabalham os valores da marca, bem como seu posicionamento e seu propósito em relação ao universo que a cerca.

Dessa maneira, o cliente se identifica e passa a ver valor na proposta geral da empresa. E não somente nas vantagens tangíveis que seu produto ou serviço pode trazer!

Agora, é preciso ter em mente que o efeito de estratégias de branding não é imediato ou palpável. Muito pelo contrário! O objetivo é fazer com que o cliente desenvolva um relacionamento próprio com a marca e suas manifestações, o que pode acontecer de maneira consciente ou não.

Sendo assim, os resultados de uma boa gestão de marca são identificados com o passar do tempo, a partir de índices como a recorrência de clientes.

Vantagens

Já deu para perceber que a maior vantagem do branding é permitir uma identificação entre o cliente e a marca. Isso, por sua vez, é o que garante a criação de um relacionamento de longo prazo, que resulta em conversões recorrentes e marketing boca a boca.

Entretanto, essa estratégia pode trazer ainda mais benefícios para qualquer empresa. Pega esse resumo:

Maior percepção de valor

Quanto mais o cliente se conectar com a marca, mais ele entenderá a presença da empresa na sua vida e a resolução de problemas que ela possibilita como um aspecto positivo.

Com uma conexão forte, é possível cobrar mais por um mesmo produto ou serviço. Isso porque a decisão de compra atrelada ao preço está fortemente ligada à percepção de valor.

Mais confiança

A base de um relacionamento duradouro entre cliente e marca é a confiança. O consumidor faz uma compra recorrente porque entende que a empresa entregou o que promete, e o gasto com o produto ou serviço vale a pena.

Com essa convicção, esse mesmo cliente pode se encontrar propenso a indicar a marca para amigos e familiares, o princípio do marketing boca a boca. Similarmente, ele também pode se mostrar disposto a testar novas soluções oferecidas pelo mesmo fornecedor, resultando em upsell.

Menor impacto da concorrência

A concorrência sempre existirá: isso é um fato. Entretanto, uma boa estratégia de branding ajuda a diminuir os impactos dos negócios adversários. Isso acontece porque a gestão de marca tem como objetivo principal estabelecer uma conexão única e robusta com o cliente.

Quando isso acontece, ele deixa de considerar novas opções e se apega ao que já conhece e funcionou bem no passado. Nesse caso, o papel da marca é garantir a qualidade do serviço para não deixar a régua abaixar.

O que faz parte de uma estratégia de branding?

Muitas ações de branding tendem a ser subjetivas e, portanto, difíceis de identificar por profissionais que ainda não possuem experiência extensa na área.

Entretanto, você pode começar tentando identificar alguns fatores-chave em marcas que admira:

Plataforma

Na área do branding, a plataforma da marca é uma metodologia que ajuda na definição de características da relação da marca com o mercado, o cliente e outros universos que a cercam.

Tendo clareza sobre essas informações, fica muito mais fácil entender como aplicá-las nas estratégias de gestão de marca, e outras vertentes do marketing também. Veja alguns conceitos que precisam estar presentes:

  • Propósito: qual era a intenção dos fundadores ao criar a marca? Qual problema eles queriam resolver? O que guia a existência e crescimento da empresa?
  • Posicionamento: quais são as convicções defendidas pela marca no que tange aos temas relevantes para ela? Qual é seu diferencial perante a concorrência?
  • Valores: na hora do “vamos ver”, quais são as características que guiam o comportamento da marca? Quais atributos são indispensáveis para a empresa?
  • Personalidade: se a marca fosse uma pessoa, quais seriam suas qualidades e defeitos? Como ela se relacionaria com seu círculo social?

Identidade

A identidade é o conjunto de elementos que torna a marca facilmente reconhecível por seu público. Inclusive, quando funciona bem, até as pessoas que não consomem de uma determinada empresa conhecem elementos que a caracterizam!

Alguns exemplos: nem precisa ter o nome do McDonald’s em uma propaganda para que o público identifique, pois a simples visão dos arcos dourados já faz a associação. A mesma coisa vale para a maçã mordida da Apple, ou para o roxo característico do Nubank.

Quando falamos de identidade visual, alguns fatores decisivos são:

  • Paleta de cores: diferentes tons evocam diferentes sentimentos no cliente.
  • Tipografia: o estilo das fontes reflete características da marca.
  • Logo: o símbolo facilmente reconhecido que acompanha qualquer peça gráfica.

Entretanto, nem tudo é design. Ainda existem outras definições que dizem respeito à identidade da marca e transparecem nas comunicações gerais, como:

  • Tom de voz: a linha que os textos da marca devem seguir, com o objetivo de torná-los interessantes e facilmente consumíveis para o público-alvo específico.
  • Slogan: uma palavra ou frase curta que, de alguma maneira, reflete um grande benefício da solução oferecida ou lembra o cliente sobre o quão mais fácil fica sua vida com a marca.
  • Canais: a escolha dos canais que a marca usará para se comunicar com seus clientes tem tudo a ver com a identidade, pois condiciona os elementos que serão usados na estratégia.

O branding deve estar inerente a todas as outras estratégias

Não adianta traçar todas as estratégias de marketing da empresa e querer implementar o branding na etapa final. Na verdade, as definições de gestão da marca devem se estabelecer com pilares que guiam todas as outras ações de aquisição e retenção de clientes da empresa.

Para isso, temos duas dicas de ouro!

A primeira é se basear em informações verdadeiras. Faça entrevistas com colaboradores e clientes, investigue plataformas de acompanhamento de dados, entenda o que a concorrência está fazendo. Mas não apele para o achismo!

A segunda é documentar definições e estratégias. À medida que o negócio crescer, mais e mais pessoas deverão estar por dentro de decisões tomadas previamente e os resultados que elas geraram.

Com isso, pode ter certeza que suas estratégias de branding terão máximo impacto para a multiplicação da base de clientes da sua empresa e a presença positiva na marca na vida desses consumidores.

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