O Instagram está testando mais uma possibilidade de monetização para criadores de conteúdo.
A bola da vez é uma funcionalidade de assinaturas, muito parecida com o recurso homônimo do Facebook.
O projeto objetiva incentivar os creators a continuarem produzindo conteúdo para o Instagram. O que vem se mostrando um desafio, à medida que plataformas como o TikTok e o YouTube possuem programas de monetização mais estruturados.
Até agora, apenas creators selecionados têm acesso à funcionalidade. Eles ganharam um botão de Inscreva-se em seus perfis.
Em um comunicado à imprensa, o Instagram explicou as vantagens do programa de assinaturas:
Com as assinaturas do Instagram, criadores de conteúdo podem estabelecer conexões mais profundas com seus seguidores mais engajados e aumentar sua renda mensal através do fornecimento de conteúdo e benefícios exclusivos para seus assinantes. Tudo na mesma plataforma onde já interagem com eles.
Assinaturas do Instagram na prática: conheça os recursos
Os usuários poderão identificar o recurso de assinaturas do Instagram através de uma coroa roxa. O ícone estará presente em todas as iniciativas relativas às assinaturas, o que inclui:
- Lives exclusivas: criadores de conteúdo poderão fazer transmissões ao vivo que só podem ser acessadas por assinantes.
- Stories exclusivos: a mesma premissa, mas com stories. Também será possível criar highlights restritos para pagantes.
- Emblema: assinantes serão identificados com um emblema em comentários de posts e lives e, também, mensagens diretas.
Instagram não pegará um corte do valor — ainda
Criadores de conteúdo poderão escolher o valor mensal da assinatura, desde que esteja entre US$ 0,99 (R$ 5,50) e US$ 99,99 (R$ 550).
A Meta afirmou que o Instagram não receberá nenhuma porcentagem do valor, pelo menos até 2023. A prática também foi adotada para as assinaturas do Facebook, em parte devido à crise econômica causada pela pandemia de COVID-19.
Entretanto, os valores ficam sujeitos a taxas de lojas de aplicativos. Para usuários de iOS, por exemplo, a Apple ficará com 30% da assinatura.